8 de junho de 2008

DIRETOOOOOO

Tava há dias revirando a maravilhosa
Feira da Messejana atrás de Cassiano Costa,
quando me deparei com essa píula de pérolas
dos idos em que todos os táxis eram amarelos
(com faixa xadrex nas laterais) e os cabarés nem
sonhavam em ser uma imensa galeria ar-condicionnada
com muitas vitrines, escadas rolantes e flashes aos turbilhões.
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Jôgo do Amor foi pau na moleira, ou melhor, no fígado
de muito neguinho idos - 1984, 85...
Gostava de ficar olhando essa capa (linda!) feito moleque abestado,
enquanto na sala da minha a avó a cena era a mesma,
só que ao vivo, com meus tios e alguns papudim pingados da rua.

A catinga de cigarro com cachaça se misturava com faixas tipo
Forrófofoca (Oswaldo Oliveira) e Sou nacioná (Jacinto Silva).
Ícones obrigatórios da história do forró-brega nacional.

Como eu me lascava de Pirulito do Zorro comprado com o troco
pelas atarefadas idas e vindas da mercearia, esse foi o único
gosto que senti ao re-ouvir tal maravilhas da soberba cultura trashe.
Sinistro...
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E Papai voltou a ter tanto orgulho de mim...

Haja cuscuz pra gente misturar com panelada, cabeça!

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